sábado, 1 de outubro de 2016

Doença Reumática e os alimentos inflamatórios - Solanáceas

Assistindo outro dia o programa da nutricionista Bela Gil, fiquei pasma quando ela falou que o tomate, a berinjela, o pimentão e a batata inglesa são alimentos que pioram a condição inflamatória das artrites e artroses.
Quem acompanha o Blog sabe que tenho Espondilite Anquilosante, e infelizmente sinto dores diariamente. E com isso decidi investigar um pouco mais e saber sobre os alimentos que contribuem para o aumento do processo inflamatório no nosso organismo.


“Desde que comecei a me interessar e estudar culinária e nutrição natural, eu evito o uso de tomate, batata inglesa, berinjela e pimentão. Esses alimentos são da família das solanáceas. Eles contém algumas substancias tóxicas, entre elas a solanina”, explica Bela Gil.

Solanina/Solanáceas – Alimentos Perigosos





As solanáceas (família Solanaceae) agrupam cerca de 90 géneros e mais de 2600 espécies, sendo plantas geralmente herbáceas.
A Solanina é um veneno. Quimicamente é um glicoalcaloide tóxico, amargo (C45 H73 NO15), formado por um alcalóide (a solanina), e por um hidrato de carbono (carbohidrato).
A solanina está presente naturalmente em algumas plantas (solanáceas), com maior concentração nos tubérculos, folhas ou frutos, tais como:
batata (batata comum ou batata inglesa) (tubérculo), tomate (fruto), pimento (fruto), beringela (fruto), piripiri (pimenta chili), pimenta (pimenta-do-reino), lício (lycium chinensis) (gogi ou kukoshi), tabaco (folhas), beladona, etc.
A solanidine (C27 H43 NO), que faz parte da solanina, encontra-se em concentração mais elevada nas cascas dos tubérculos, ou entre a casca e a polpa, da família das solanáceas e nos seus brotos (rebentos).
Nota: Cuidado!
Desses tubérculos, os que estiverem murchos, de cor esverdeada ou com pontos pretos, tendem a apresentar níveis mais elevados de solanina e de glicoalcalóides.
Os glicoalcalóides das solanáceas são produzidos em quase todas as partes das respectivas plantas, tais como as raízes, os tubérculos, os rebentos (brotos ou grelos), e as folhas, a partir do colesterol. O colesterol dá origem a um alcalóide denominado solanidine. Por ação da glicosiltransferase ocorre a glicolização da solanidine, formando o glicósido denominado solanina.
São conhecidos vários efeitos tóxicos graves ou mesmo gravíssimos no organismo humano, devidos ao consumo de solanáceas (devido ao conteúdo de solanina e de outros glicoalcalóides), tais como batatas, tomates, pimentos, etc.

O seu efeito tóxico ou venenoso faz-se sentir fundamentalmente em:

1. Sistema nervoso central (alucinações, sintomas neurológicos);
2. Membranas celulares e gastrointestinais (hemorragias, edemas em cavidades corporais, etc.);
3. Fígado (intoxicação hepática);
4. Efeitos teratogénicos (nocivos ao desenvolvimento do feto). A ingestão de solanáceas, pela mulher grávida, devido ao seu conteúdo em glicoalcalóides aumenta a incidência de defeitos ou anomalias estruturais e funcionais durante o desenvolvimento do feto.

Além disso pode provocar diminuição da fertilidade ou mesmo infertilidade, retardação do crescimento intra-uterino ou mesmo a morte do feto.

Segundo estudos em animais, verificou-se que a solanina se acumula nos órgãos pela seguinte ordem:
  • Baço, Rins, Fígado, Pulmões, Coração, Cérebro e Sangue.
  • À luz dos estudos actuais supõe-se que nos seres humanos a solanidine se acumula em maior quantidade no Fígado.
Mesmo nas pessoas saudáveis, apenas 78% da solanina é eliminada pelas fezes e urina nas 24 horas após a ingestão, o que demonstra o perigo de acumulação do que não é eliminado diariamente, acrescido o perigo do consumo diário repetido de alimentos ricos em solanina.
A dose tóxica média é de 2 a 5 mg por quilograma de peso corporal e os sintomas manifestam-se desde passados 30 minutos após a ingestão (se tiver ingerido grande quantidade) até 8 a 12 horas após a ingestão.
A solanina é praticamente insolúvel em água e é estável ao calor, o que dificulta a sua inativação pelo processo normal de cozedura.
Certos estudos consideram como aceitável a ingestão diária de 300 g de batata por dia (cerca de ¼ de kg).
Contudo o mais seguro é evitar a ingestão deste tipo de alimentos altamente tóxicos e perigosos. 

Note-se que sobretudo em pessoas doentes, haverá um efeito acumulativo de toxicidade, nomeadamente ao nível do fígado e de outros órgãos já por alguma razão intoxicados. E nesses casos há motivos adicionais de sobra para evitar o consumo de tais alimentos perigosos.


SINTOMAS RESUMIDOS DE INTOXICAÇÃO

Paragem respiratória e perda da função cardíaca por fibrilação ventricular;
Perda de consciência, com olhar fixo, pupilas dilatadas e visão turva;
Ansiedade;
Dificuldade de movimentação da língua e de articulação de palavras, com produção excessiva de saliva;
Vômitos e diarreia com tenesmo;
Cólicas abdominais, cólicas intestinais e possibilidade de evolução para tumor ou de evolução para cancro do cólon ou cancro do útero;
Respiração rápida e irregular, frequentemente suprimida, geralmente curta incompleta e difícil;
Pulso radial (à palpação) fraco, pouco perceptível e rápido;
Cãibras nos membros com contrações espasmódicas nos dedos;
Rigidez generalizada, tosse, cansaço e fadiga;
Pele pálida;
Suores frios e extremidades frias


FATORES QUE AUMENTAM A CONCENTRAÇÃO DE SOLANINA NAS BATATAS, ETC.

A) Quanto ao cultivo agrícola:
Plantação superficial dos tubérculos (batatas) (recomenda-se que sejam plantados pelo menos a 15 cm do solo);
Adubação azotada, sobretudo tardia, no solo (a aplicação tardia e excessiva de nitrogênio (azoto) aumenta a concentração de solanina);
Arrancamento dos tubérculos demasiado cedo (ainda “verdes”) antes de estarem “maduros”.
B) Quanto à armazenagem:
Evitar a exposição à luz e ao calor;
C) Quanto à escolha e verificação:
Evitar tubérculos (batatas) que estejam murchos, verdes e/ou grelados;
Evitar comer em excesso, ou diariamente ou frequentemente destes alimentos (batatas, tomates, pimentos, etc.) ou evitá-los mesmo de todo deixando de os consumir, nomeadamente se não são escolhidos, consumidos e cozinhados em casa;
Quanto mais velhas forem as batatas menor será a concentração de solanina;
A solanina encontra-se entre a casca e o miolo dos tubérculos (batatas, etc).
Nota: Tomates verdes contêm solanina em altas doses.

Fonte:

https://sites.google.com/site/ctleiria/solanina-solanaceas-alimentos-perigosos

http://gnt.globo.com/bem-estar/materias/confira-quais-os-alimentos-que-podem-agravar-o-quadro-inflamatorio-do-organismo.htm


terça-feira, 23 de agosto de 2016

E a soja eu posso?

Fórmulas infantis à base de soja: outra verdade

A NATUREZA DISTANTE:
FÓRMULAS INFANTIS À BASE DE SOJA
(UMA OUTRA VERDADE SOBRE O LEITE DE SOJA)

Será que pessoas que querem se alimentar “naturalmente” devem ingerir leite… de soja?
Em janeiro de 2004, o departamento de saúde do Reino Unido, através do periódico CMO’s Update (comunicado a todos os médicos) recomendava aos pediatras, mais uma vez, que não se indicasse fórmulas infantis à base de soja para alimentação infantil.
No Brasil, costumamos chamar as fórmulas infantis de leite em pó.  Quando se examina com atenção a composição das latas dos leites em pó para crianças podemos perceber que na verdade não se trata de leite em pó. São ordinariamente fórmulas alimentares. Como soa melhor dizer leite em pó, as pessoas em geral não prestam atenção ao conteúdo dessas apresentações alimentares. Mas quando oferecemos óleo de canola, presente nas fórmulas infantis mais comuns, para um recém nascido, estaremos seguindo a trilha natural da alimentação humana?
Bem, oferecer substâncias inusitadas aos nossos filhos é uma atitude típica da única espécie que parece que tem vergonha de ser um mamífero. Na verdade parece que o homem tem mesmo é vergonha ser do reino animal. Pior: talvez tenha vergonha de ser um membro da teia alimentar. Essa fantasia de se sentir separado da natureza tornou o ser humano mais destruidor organismo vivo do planeta, mas com a benção de ser semelhante a Deus!

Voltando ao enunciado…


Se você se interessou pelo assunto e quer se aprofundar na questão dos malefícios da soja, recomendo fortemente a leitura deste livro, ainda sem tradução para o português








Porque será que essa recomendação foi feita? O texto adverte: “As formula baseadas em soja tem altos conteúdos de fitoestrogênios, o que pode colocar em risco a saúde reprodutiva das crianças”. Mais adiante o mesmo artigo diz que o Comitê Científico de Recomendação Nutricional estabelece que não existe um único benefício que justifique o uso desse tipo de alimento industrial para bebês. E mais: “… não existe uma única condição clínica que requeira especificamente o uso de fórmulas a base de soja”.
Essas são recomendações do ministério da saúde inglês. Devemos acreditar que isso não seja implicância com os países que tem na soja importante forma de comércio.
Vamos examinar melhor esse extravagante produto que muitos gostam de chamar de leite de soja, na verdade um extrato vegetal. Esse extrato é comparado ao leite com a única finalidade de confundir o público consumidor e com propósitos muito distantes de oferecer um alimento natural, especificamente aos recém nascidos e às pessoas em geral.

UM POUCO DE HISTÓRIA

De um modo geral as pessoas são facilmente seduzidas por uma idéia aparentemente interessante: os chineses consumiam muito leite de soja e o ofereciam aos seus filhos. Como a história não é o forte do aprendizado escolar, as pessoas aceitam idéias que parecem fazer algum nexo sem contestação.
Mas se imaginarmos como se produz o leite de soja não é muito difícil refletir que não haveria tecnologia industrial que habilitasse os antigos orientais a produzir esse derivado de soja.
De fato, a primeira fórmula infantil a base de soja conhecida, foi empregada na América do Norte, provavelmente em 1909. Foi elaborada por um pediatra, dr. John Ruhrah, preocupado em oferecer opções as crianças com problemas digestivos.
Em 1916, o Jornal da Associação Médica Americana publicava um artigo que estudava o uso de uma formulação com soja para crianças com diarréia, com uma taxa de sucesso de 59,4%.
No Oriente, o primeiro uso desse tipo de formulação data de 1928, mas teve sua composição modificada já em 1931, em função de carências nutritivas. (Essa nova fórmula continha sal, açúcar, lactato de cálcio, óleo de fígado de bacalhau e água de repolho). Um representante do Departamento de Saúde Pública de Pequim, em 1936, reconheceu que não havia qualquer indicação tradicional de que o “leite” de soja fosse utilizado por mulheres chinesas para alimentação de crianças até então.
Na verdade a primeira fórmula desse tipo de uso comercial, na própria China, foi divulgada por um Harry Miller, um médico adventista do sétimo dia. A origem oriental do leite de soja para uso infantil não passa de um esfarrapado mito!

PROBLEMAS NA COMPOSIÇÃO

O leite de soja, seja na formulação de pó em lata ou líquida em caixas, jamais é pura soja.
Isso seria absolutamente maléfico.
Esses produtos são fortemente modificados em sua composição final para atender predicados mínimos de saúde nutricional. E esses predicados foram se modificando ao longo do século XX, conforme foi se descobrindo suas insuficiências e potencialidades tóxicas.
Como poderemos perceber esse tipo de alimento só tem a palavra saudável ou natural em seus rótulos para obter simpatia de marketing! Essas expressões são obviamente fraudulentas.
O leite de soja é enriquecido com: metionina – fundamental para o crescimento, carnitina – para adequada função da mitocôndria, taurina – aminoácido oxidante importante para o metabolismo de ácidos biliares. Os minerais são absolutamente carentes na soja assim o enriquecimento com zinco, cálcio, fósforo, ferro e cloretos é fundamental.
É caricatural se ouvir sobre a importância do uso de leite de soja para mulheres na menopausa que não tomam leite. O cálcio, que se diz presente naquelas sedutoras embalagens de derivados de soja, foi colocado lá artificialmente! E se não estivessem lá o metabolismo do cálcio seria seriamente comprometido. A soja pode ser um terrível problema para o desenvolvimento ósseo normal.
Outro grave problema é o excesso de manganês. Esse excesso nem é uma conseqüência da industrialização. Ë um problema inato do grão de soja. Tal mineral pode ser encontrado em concentrações 30 vezes maiores que a do leite humano. O excesso de manganês pode estar associado á déficit de atenção, dificuldade de aprendizado, distúrbios de comportamento e agressividade.
Como esse é um aspecto inato da soja, talvez a única solução para acabar com esse problema seria não produzir mais esse tipo de manufatura alimentar.

PRESENÇAS INCÔMODAS

Parte dos problemas que levam a falta dos minerais tem a ver com os constituintes incômodos da soja.
Os fitatos – ou ácido fítico – reduzem de forma marcante a absorção de vários importantes minerais alimentares.Esses fitatos não são completamente neutralizados pelo processamento doméstico e nem mesmo, industrial. Os inibidores da tripsina são outros desagradáveis constituintes desse vegetal. Eles perturbam a digestão das proteínas e podem levar a distúrbios pancreáticos.
Há ainda os agentes anti-tireoideos, ou groitogênicos, que podem estar associados a doenças auto imune que afetam essa glândula. Os danos à tireóide foram descobertos já em 1939, e isso obrigou os fabricantes a adicionar iodo aos derivados de soja. Infelizmente, isso pode não ser o suficiente para proteger plenamente os consumidores.
O processo industrial pode gerar lisinoalanina – agente tóxico, e nitrosaminas, reconhecidos carcinogênicos. Além disso, pode ser produzido MSG, ou ácido glutâmico, com ação neurotóxica. Adicionalmente os produtos a base de soja podem ter taxas elevadas de alumínio, um dos tóxicos minerais mais comuns presentes no organismo.

O ASPECTO IMUNOLÓGICO

Entre os nutrientes da soja os fatores alergênicos tem alta relevância.Afinal o leite de soja é oferecido ao consumo como um produto hipoalergênico. Entretanto desde 1930 os produtos a base de soja são reconhecidamente indutores de alergia.
Naquela época já era percebido que as crianças verdadeiramente alérgicas ao leite de vaca seriam também alérgicas ao leite de soja. Recentemente o Colégio Australiano de Pediatria advertia que esse tipo de produto não deveria ser utilizado como profilaxia para quadros alérgicos frente aos seus potenciais riscos para a saúde geral da criança, além do mais a proteína de soja é alergênica por si mesma.
Pesquisas científicas descobriram que as fórmulas de soja reduzem as imunoglobulinas e proporcionam mais infecções do que em crianças alimentadas com produtos naturais (leite de peito ou de vaca).
Outras pesquisas mostram uma deficiência na resposta imunológica às vacinas em nenês alimentados com soja. Seus autores advertem que proteínas vegetais nunca deveriam ser administradas às crianças nos primeiros meses de vida.

OUTROS NUTRIENTES

A lactose é responsável pela doçura do leite materno. No organismo ela é transformada em galactose e será importante constituinte da mielina das células do sistema nervoso central.
Os fabricantes de fórmulas infantis a base de soja utilizam sacarose ou xarope de milho, bem mais baratos, na confecção de seus produtos. Colocam em seus rótulos a virtude de não terem lactose, que como todos nós temos ouvido em tempos de modernismos, parece ser um problema na constituição bioquímica do leite.
A fraude é óbvia.
Após milhares de anos consumindo leite na primeira fase da vida, o século XXI tenta provar que a lactose é um problema para o homem mamífero. Subverter a natureza é um fator fundamental para o avanço do capitalismo científico. As pessoas estão apressadas demais para se lembrar do óbvio.
Os mamíferos são os mais complexos seres vivos do reino animal.
Todos os animais precisam alimentar seus descendentes com outros seres vivos desde os primórdios do nascimento. Isso obriga os pais a buscarem alimento no meio ambiente, tarefa sempre carregada de algum risco. Os mamíferos têm uma vantagem adaptativa óbvia sobre os demais membros do reino animal: produz o alimento de sua prole. Essa vantagem deve ter sido ainda mais relevante para um grupo especialmente frágil de filhote, o filhote humano, que precisa de muito tempo para poder enfrentar as agruras ambientais. Um dos mais marcantes ingredientes desse alimento é um glicídio, a lactose. Trata-se de uma molécula que se transforma em dois açúcares de excepcional importância: a galactose e a glicose. A natureza escolheu a lactose como elemento fundamental do leite. O desenvolvimento do sistema nervoso central é alvo fundamental de um alimento especial para os primeiros meses de vida dos lactantes. A galactose é parte fundamental da formação da mielina das células do nervoso central.
Uma rara doença genética, a galactosemia, onde o metabolismo da galactose é afetado, mostra como a falta desse glicídio é perversa para o sistema nervoso central. Privar as crianças da lactose pode salvá-las de problemas tóxicos agudos, mas não evitará o surgimento de problemas neurológicos no futuro… Que infelizmente, não serão os únicos.
O leite à base de soja tem outra “virtude” do mundo new age: tem zero % de colesterol. Ao contrário do leite materno que é riquíssimo nessa substância, que pode corresponder a 50% de seu valor energético. O colesterol é fundamental para o desenvolvimento normal do sistema nervoso central. Todas as vitaminas lipossolúveis – A, D, E e K – naturalmente faltam nas fórmulas à base de soja. Não existe vitamina B12 em qualquer alimento do reino vegetal e essa vitamina absolutamente vital também falta no leite de soja.
A insensata crença de que o beta caroteno vegetal pode ser um substituto da vitamina A pode trazer danos ao fígado de recém nascidos e levar à falta dessa vitamina. Problemas oftálmicos podem acontecer. A antiga tradição de se adicionar óleo de fígado de bacalhau visava suprir essas limitações: vitaminas A e D.

ATAQUE À SEXUALIDADE

Como já vimos a soja tem vários anti-nutrientes: os inibidores da tripsina, o fator anti tireóide, os fitatos, o fator alergênico. Um quinto fator anti-nutriente é composto pelos fitoestrogênios.
Como todos sabemos a soja é rica em isoflavonas. É público e notório que as isoflavonas tem atividade biológica similar aos estrogênios. Muitas pessoas crédulas dos benefícios dos alimentos de origem vegetal entendem que as isoflavonas são uma dádiva abençoada por Deus presente nesses seres vivos.
A maioria não se pergunta: porque as plantas têm isoflavonas? Será que isso não tem uma finalidade a favor delas e contra seus fanáticos consumidores? Algumas pesquisas demonstraram uma péssima virtude dos fitoestrogênios: inibir a capacidade reprodutiva dos seus predadores.
Ao contrário do que muita gente gostaria de acreditar, os agentes estrogênicos presentes nas plantas podem ser um delicado veneno que não mata, mas inibe a reprodução e corrompe lentamente a saúde de quem o consome.
Nos anos oitenta as chitas (mamíferos felinos tipicamente carnívoros) de um zoológico de Cincinnatti, não se reproduziam. Sofriam de um dano reprodutivo induzido pela genisteína e pela daidzeina – isoflavonas presentes em altas doses na sua ração a base de soja. Havia alteração na ação do eixo hipotálamo-gonodal, e nas qualidades do endométrio no útero. Sem surpresa, as chitas alimentadas com carcaças de animais não tinham esse problema. Nada como deixar a natureza agir por si!
A ação negativa de fitoestrogênios não é uma novidade: já nos anos 40 a doença do trevo trouxe prejuízos aos criadores de ovelhas, na Austrália. O excesso de uma substância que se comportava como estrogênio: o formononetrin foi responsabilizado pelo problema.
Em 1999, um artigo britânico da Comissão de Nutrição do Reino Unido advertia que os efeitos das isoflavonas presentes nos produtos de soja já estavam claramente definidos. Incluíam alterações nas funções das glândulas sexuais, no sistema nervoso, na tireóide e nos padrões de comportamento.
Elas são amplamente absorvidas pelos lactantes e alcançam taxas sangüíneas comparáveis àquelas encontradas em estudos com animais de laboratório sobre a ação estrogênica dos vegetais.
Alguns autores entendem que a alimentação à base de soja em lactantes os expõe a ingestão de quantias similares a cinco pílulas anticoncepcionais por dia. Alcançam 13000 a 22000 vezes mais agentes estrogênicos em circulação do que crianças alimentadas com leite. Pode ser altamente prejudicial aos meninos que precisam ter eficiência nas ondas de ação de testosterona nos primeiros meses de vida.
A alimentação com soja pode estar incriminada no incrível aumento de puberdade precoce entre as jovens americanas, (chega a 50% entre filhas de origem africana). Os garotos podem apresentar problemas de desenvolvimento físico e sexual. Eles também parecem ser mais sensíveis a problemas de desenvolvimento cognitivo.

DIFERENÇAS INATAS

Uma das questões que mais chama a atenção na busca histérica de se substituir o leite materno por produtos muito diferentes das necessidades dos mamíferos é um tanto quanto óbvia, mas esquecida: os leites das várias espécies de mamíferos são bastante semelhantes em seus macro e microcomponentes. Pode haver diferenças em suas concentrações, mas não em suas composições.
Fabricar um novo produto, industrial, a partir de componentes de plantas, que não devem nenhuma obrigação alimentar a outros seres vivos, a não ser garantir a sobrevivência de sua própria espécie, é um enorme desafio.
Além de diferenças na macrocomposiçã o, é possível que outros microcomponentes, ainda não perfeitamente identificados possam trazer outras desordens ao funcionamento orgânico do ser humano.
Cada espécie seguiu seu próprio rumo de aptidão no ecossistema.
Infelizmente o homem tenta recriar a natureza ao sabor de interesses financeiros, antes do bem estar da humanidade. No início do século XXI, ver tanto “leite” de soja a venda nos supermercados é a prova caricatural de como o desenvolvimento tecnológico se distanciou e afasta ainda mais o homem das suas origens biológicas. E quanto mais distantes ficarmos de nossas premissas biológicas, mais desequilibrados, mais enfermos deveremos ficar.
De qualquer maneira tem aparecido muita bibliografia e muitos sites na Internet, que se contrapõem ao trator de uma visão convencional que atropela e redefine a verdade ao sabor de interesses muito singelos: aumentar o poder das empresas que fabricam, transformam e distribuem os frutos de suas commodities.
As novas modas alimentares (soja – produtos dietéticos – produtos sem colesterol e baixo teor de gordura), curiosamente, sempre têm beneficiado as tradicionais corporações multinacionais. Falar contra seus interesses é sempre comparado a heresias cientificas.
Mas no caso do leite de soja e das fórmulas infantis a base de soja o mais óbvio parece não ser difícil de se acreditar: não é um produto natural e não deve ser um produto necessário para o saudável desenvolvimento de nossos filhos! Milhares de anos de evolução não devem estar errados!
por Dr. José Carlos Brasil Peixoto

Referências:

DANIEL, K. The hole soy story. EEUU: New Trends Pub. 2005.
http://www.soyonlineservice.co.nz/04babyhealth.htm
http://www.babymilkaction.org/resources/briefings/tessasoya03.html
Veja os artigos na integra:
Fórmulas Infantiles a Base de Soya. Preocupaciones para La Salud. Baixe o arquivo em formato pdf – em espanhol:
http://www.umaoutravisao.com.br/Paradownloads/Formulas%20infantis%20a%20base%20de%20soja.pdf
Documento Informativo de la Comisión de Alimentos, *(Food Comission) del Reino Unido. **Escrito por Sue Dibb y el Dr Mike Fitzpatrick. Abril de 1999.
CMO’s UPDATE – Janeiro 2004 – Advice issued on soya-based infant formulas

E o Leite de Soja?





Crise: cientistas contra a indústria da soja 

por Jane Phillimore

Doze anos atrás, visitei um terapeuta alternativo com alguns sintomas de saúde pouco específicos. Quase nem tinha sentado ainda quando ele disse que minha dieta precisava de uma atenção especial - eu tinha que cortar todo laticínio, trigo, álcool e cafeína, e substituir as proteínas por leite de soja e tofu. Hoje em dia esse tipo de conselho é rotina, mas naquela época me pareceu glamourosamente radical: tive que procurar uma loja natural para comprar um estoque de leite de soja, porque a disponibilidade era mínima no mercado comum e as salsichas de soja eram apenas um brilho no olhar de Linda McCartney.

Na ocasião perdi um bocado de peso e me senti muito rejuvenescida. Tanto que, quatro meses depois, comecei a comer normalmente de novo. Até porque, como foi reconhecido agora, a soja, longe de ter as propriedades mágicas de saúde que a brigada da medicina alternativa proclama sem cessar, pode na verdade ser ruim para nós. Sua reputação de agir contra o câncer, baixar o colesterol e combater a osteoporose é baseada em má ciência e marketing superlativo da poderosa indústria da soja.

No mundo inteiro as evidências são contra a soja.

No Reino Unido os estudos são amplos e já confirmaram, por exemplo, que a fórmula infantil de soja (único alimento de 6.500 bebês atualmente) tem um efeito estrogênico em ratos.

A soja contém altas quantidades de várias toxinas químicas que não podem ser completamente destruídas nem por um longo cozimento. São:

fitatos, que bloqueiam a absorção de minerais pelo corpo

inibidores de enzimas, que atrapalham ou impossibilitam a digestão de proteínas, e hemaglutinas, que fazem as células vermelhas do sangue se aglutinarem, inibindo a absorção de oxigênio e o crescimento.

Pior do que isso, a soja contém altos níveis dos fitoestrógenos (também conhecidos como isoflavonas) genisteína e daidzeína, que emulam e às vezes bloqueiam o hormônio estrógeno.

O lobby da soja argumenta que os japoneses comem grandes quantidades de soja e, como resultado, têm baixos índices de câncer de seio, útero, cólon e próstata.

Este é o grande mito sobre o qual se constrói a idéia de que soja é saudável. Em primeiro lugar, os japoneses não consomem tanta soja; um estudo de 1998 mostrou que um homem japonês típico ingere cerca de 8 g (2 colheres de sopa) por dia, nada semelhante aos 220 g que um ocidental consumiria comendo um pedação de tofu e dois copos de leite de soja.

Em segundo lugar, embora os japoneses tenham índices menores de câncer no aparelho reprodutor, pensa-se que isso se deve a outros fatores dietéticos e de estilo de vida: eles comem menos carnes gordurosas, mais peixe e vegetais e menos comidas processadas e enlatadas do que numa dieta ocidental típica.

Finalmente, os asiáticos têm níveis muitos mais altos de câncer na tiróide e no aparelho digestivo, incluindo câncer de estômago, pâncreas, fígado e esôfago.

Sou vegetariano e consumo tofu e leite de soja aos montes. Devo parar?

A soja se tornou a carne e o leite dos vegetarianos, a maior fonte de proteína de sua dieta. Mas comer soja na verdade coloca os vegetarianos em sério risco de deficiências minerais, incluindo cálcio, cobre, ferro, magnésio e especialmente zinco. Segundo o dr. Mike Fitzpatrick, bioquímico da Nova Zelândia que mantém um website de informações sobre a soja (http://www.soyonlineservice.co.nz), isso ocorre porque a soja contém altos níveis de ácido fítico, que bloqueia a absorção de minerais essenciais no trato digestivo. Para reduzir os efeitos de uma dieta rica em fitato você precisaria comer, como os japoneses, bastante carne ou peixe com pedacinhos de soja.

Tenho intolerância ao leite de vaca - deveria mudar para o leite de soja?

A soja se tornou a opção da moda para pessoas que "não toleram" laticínios. É pouco sabido que a soja é o segundo alergênico mais comum. Apenas 1 por cento da população é verdadeiramente alérgica ao leite de vaca, e destes, 2/3 serão intolerantes também ao leite de soja. Além do mais, o leite de soja é rico em alumínio. Isto porque sua proteína passa por processos de acidificação em tanques de alumínio para ser isolada. Não admira que o gosto seja ruim.

A soja pode afetar a tiróide?

Já se sabe há anos que os fitoestrógenos da soja deprimem a função da tiróide. No Japão, pesquisa de 1991 mostrou que 30 g de soja por dia resultam num grande aumento de hormônio estimulante da tiróide. Isso pode causar bócio, hipotiroidismo e doença autoimune da tiróide (síndrome de Hashimoto).

Estou grávida. Devo evitar a soja?

Provavelmente, e especialmente se você for vegetariana. Um novo estudo sobre bebês nascidos de mães vegetarianas mostrou que os meninos têm um risco cinco vezes maior de hypospadia, um defeito congênito do pênis. Os pesquisadores sugerem que isso se deve à maior exposição a comidas ricas em fitoestrógenos, especialmente soja. Níveis impróprios de hormônios como os causados por um alto consumo de soja durante as 12 primeiras semanas de gravidez também pode prejudicar o desenvolvimento cerebral do feto.

Mas certamente posso alimentar meu bebê com fórmula à base de soja, não? Deve ser seguro: está disponível em todos os supermercados e farmácias.

"Bebês alimentados com soja estão servindo de cobaias numa experiência enorme, sem controle ou monitoração", disse Daniel Sheehan, diretor do Centro Nacional de pesquisa Toxicológica do FDA (USA), em 1998. A única comida de um recém-nascido é o leite que ele toma: um bebê alimentado com leite de soja recebe estrogênio equivalente a cinco pílulas anticoncepcionais por dia, segundo Mike Fitzpatrick. Os níveis de isoflavona desses bebês sào 13.000 a 22.000 vezes mais altos que nos bebês não alimentados com soja.

Como resultado dessa sobrecarga de fitoestrógenos, bebês alimentados com soja têm risco dobrado de desenvolver anomalias da tiróide, incluindo bócio e tireoidite autoimune. Os meninos podem ter o amadurecimento físico retardado, e as meninas podem entrar na puberdade muito cedo (1% das meninas atualmente mostram sinais de puberdade, como desenvolvimento dos seios e pelos púbicos, antes dos três anos de idade), além de infertilidade. Os pesquisadores também sugerem que diabetes, mudanças no sistema nervoso central, comportamento emocional oscilante, asma, problemas imunológicos, insuficiência pituitária e síndrome do cólon irritável podem ser causados pelo alto consumo de fitoestrógenos na infância. No ano passado, componentes da soja também foram implicados no desenvolvimento da leucemia infantil.

A soja pode ajudar no câncer de próstata?

Há pessoas que acreditam nisso. Michael Milken consome 40 g de proteína de soja todos os dias com essa esperança. A ciência é menos conclusiva - um estudo recente sobre nipo-americanos vivendo no Hawaii mostra que homens que comeram duas ou mais porções de tofu por semana durante a meia idade não só tiveram envelhecimento cerebral acelerado, e mais do dobro de incidência de Alzheimer e demência, como também pareciam cinco anos mais velhos do que os que não comiam.

Minha mãe morreu de câncer no seio e eu fui aconselhada tanto pela medicina convencional quanto pela alternativa a aumentar minha ingestão de soja para me proteger da doença. Isso acontece?

A evidência é altamente inconclusiva. Em "The Brest Cancer Protection Diet", publicado no ano passado, o dr Bob Arnot afirma que comer entre 35 g e 60 g de proteína de soja diariamente protege contra o câncer do seio porque aumenta a presença de genisteína, que é um bloqueador do estrogênio. Mas isto ignora a evidência contrária: em 1966, pesquisas mostraram que mulheres que comiam soja tiveram aumentada a incidência de hiperplasia epitelial, uma condição que pressagia a malignidade. Em 1997, a genisteína na dieta mostrou estimular as células do seio humano a entrar no ciclo das células cancerosas. Em resultado, os pesquisadores aconselharam as mulheres a não comer produtos da soja para evitar o câncer de seio.

Mas a soja previne a osteoporose, fragilidade óssea que afeta particularmente as mulheres após a menopausa?

Não. Na verdade, a soja bloqueia o cálcio e causa deficiência em vitamina D - e ambos são necessários para ossos fortes, dizem as nutricionistas e especialistas em soja Sally Fallon e Mary G Enig.

Existe algum tipo de produto de soja que eu possa comer em segurança?

Sim. Produtos fermentados da soja, como molho de soja, tempê e missô. O longo processo de fermentação neutraliza os efeitos das toxinas naturais da soja.

É possível evitar a soja?

É difícil. Você pode parar de ingerir produtos óbvios como tofu e leite de soja, mas ela também pode ser encontrada em cereais matinais, sorvete, hambúrgueres, lasanha e toda sorte de coisinhas assadas como bolos, biscoitos, tortillas, pão. Leia os rótulos cuidadosamente e coma comidas orgânicas sempre que for possível.

Por último: o lobby pró-soja sempre diz que, nos Estados Unidos, um quarto da população foi alimentado com fórmula infantil de soja durante 30 a 40 anos, sem problemas adversos de saúde. Então, por que eu deveria me preocupar?

Os cientistas estão apenas começando a pesquisar e entender os efeitos nocivos a longo prazo que podem ser causados pelo consumo de grandes quantidades de soja. Como escrevem Fallon e Enig: "A indústria soube por muitos anos que a soja contém muitas toxinas. Primeiro disse ao público que as toxinas eram removidas pelo processamento. Depois alegaram que essas substâncias eram benéficas." Parece que há uma grande batalha pela frente.

O original deste artigo foi republicado por www.mercola.com, site do médico Joseph Mercola, que faz o seguinte comentário: "Um excelente relatório ilustrando os perigos e equívocos mais comuns quanto à soja.

Um ponto do artigo com o qual não concordo, entretanto, é a afirmação de que somente 1% da população é alérgica a leite de vaca. Embora isso possa ser verdade através dos meios convencionais de diagnose, uma grande maioria da população tem algum grau de alergia ou sensibilidade ao leite de vaca, e ficaria melhor se o evitasse completamente. Seria melhor evitar tanto o leite de vaca quanto o 'leite' de soja e beber somente água."

Pesquei este artigo, e traduzi, do site do médico Joseph Mercola, que faz o seguinte comentário:"Um excelente relatório ilustrando os perigos e equívocos mais comuns quanto à soja. 

Para mais informações, visite

http://www.soyonlineservice.co.nz

http://www.westonaprice.org

http://www.nexusmagazine.com/

http://www.brain.com/








Soy Supplements Fail to Help Menopause Symptoms


domingo, 1 de fevereiro de 2015

Consumo prolongado de omeprazol ( e outros inibidores da bomba de prótons) pode levar a demência!



Peço desculpas por demorar tanto a postar no Blog.

Quem acompanha o Blog sabe que minha vida tem sido uma luta constante e árdua.


As dores aumentaram do mês de setembro pra cá. E ainda não estou andando como queria, ando pouquíssimo. Não tenho firmeza nas pernas e por forçar bastante os braços andando com andador comecei a ter dores fortes nos mesmos.

No final de Dezembro/2014 me deparei com a noticia que o uso prolongado de inibidores da bomba de prótons, podem causar vários problemas de saúde, inclusive a Demência.


Desde 2009 faço uso constante desses medicamentos, devido ao uso diário de anti-inflamatórios e as dores insistentes no estômago.

Procurando uma explicação para essa noticia me deparei com essa postagem no site do Dr. Júlio Caleiro - Nutricionista. Gostei muito do post, da linguagem simples que foi usada e dos esclarecimentos de como age e de como devemos agir diante de uma deficiência de vit. B no organismo.

Obrigada a todos que acompanham meu Blog!

Obrigada Meu Deus por mais um ano.





OMEPRAZOL e outros podem causar deficiência de vitamina B12, e várias doenças, inclusive, psiquiátricas

By; Ed. Dr. Júlio Caleiro – NUTRICIONISTA –




Uso prolongado de inibidores da bomba de prótons (omeprazol) e outros antiácidos pode causar deficiência de vitamina B12, problemas de saúde.
Refluxo ácido é um problema de saúde muito comum, afetando cerca de 50 por cento da população. Outros termos utilizados para esta condição são a doença do refluxo gastroesofágico ( DRGE) ou úlcera péptica.
Os sintomas de refluxo ácido, ou DRGE incluem azia, chiado, aperto na garganta, ou uma sensação de que a comida está presa em sua garganta, empachamento e outros. Normalmente, o refluxo ácido pode ser causado pela produção de ácido estomacal excessivo. No entanto essa “sabedoria convencional” foi mostrado ser incorreta e as drogas amplamente usada para tratar o refluxo ácido pode ser caro e cobrado mais tarde pelo organismo. Suco de aloe vera pode ser útil para o refluxo de preferência feito em casa aloe crescido com folhas que são 18 centímetros de comprimento antes da colheita. Espécies que produzem folhas grossas são as melhores. Aloe tem muitas vantagens, incluindo grandes quantidades de um polissacarídeo estimulante imunitário, especialmente de manose, que tem sido demonstrado que induzem as células brancas do sangue para segregar INTERFERON, factor de necrose tumoral e citocinas benéficas.


Os benefícios são gel no interior da planta e não a parte exterior. O gel interno pode ser combinado com uma lima ou limão. Aloe também pode ser benéfica para queimaduras.
Antiácidos amplamente utilizado pode causar deficiência de vitamina B12 
De acordo com um estudo recente o uso a longo prazo dos inibidores da bomba de protóns, tais como: esomeprazol, lansoprazol, pantoprazol, omeprazol e rabeprazol e outros novos no mercado, essas drogas que suprimem a quantidade de ácido gástrico no estômago – se associada com a deficiência de vitamina B12.
Usuários de inibidores da bomba de prótons por mais de dois anos, destes 65 por cento tem maior risco de deficiência de vitamina B12 o que pode conduzir a um número de doenças problemáticas, incluindo :

Anemia


A lesão do nervo


Problemas psiquiátricos


Demência

Doses mais elevadas foram associadas com um risco maior. Conforme explica o pesquisador sênior Dr. Douglas Corley, gastroenterologista diz:


“Estes tipos de anti-ácidos podem causar uma deficiência em vitamina B12, porque a mesma célula que faz o ácido do estômago, também faz com que uma pequena proteína que ajuda a vitamina B12 ser absorvida. ”

Veganos também tem maior risco de deficiência de vitamina B12

Para todos os benefícios de uma dieta baseada em vegetais há algumas considerações a ter em mente, a deficiência de vitamina B12 é um dos principais. Os poucos alimentos de origem vegetal que contêm vitamina B12 (como vegetais do mar, alimentos fermentados como tempeh e algas como spirulina) são análogos de B12 – substâncias que bloqueiam a absorção da verdadeira B12. Daí, a necessidade do nutriente pode realmente aumentar quando se ingere somente esses alimentos.


É por isso que a deficiência de B12 é particularmente preocupante para os veganos, que se abstêm de produtos de origem animal. É importante perceber que a vitamina B12 é encontrada quase que exclusivamente em tecidos animais, que veganos e vegetarianos estritos não costumam comer. Isto inclui :

Carne de cordeiro, fígado de boi
Salmão, Camarão
Aves e ovos

Mesmo que a vitamina B12 seja solúvel em água ela não sai do organismo rapidamente pela urina como outras vitaminas solúveis em água. Em vez disso a B12 é armazenada no fígado, rins e outros tecidos do corpo. Como resultado, uma deficiência pode não se manifestar até até sete anos mais tarde. Então, por favor não espere os sintomas aparecer. Forneca uma boa quantidade suficiente de B12.

Como discutido pelo Dr. Michael Greger no vídeo abaixo, se você estiver em uma dieta à base de plantas e não recebem o suficiente vitamina B12, o nível sérico de homocisteína um composto conhecido por danificar as artérias, pode elevar-se e ter efeitos contrários aos benefícios colhidos a partir de uma dieta rica somente em vegetais.

Sugestões para impulsionar sua ingestão de vitamina B12


Outro argumento freqüentemente usado por veganos é que o seu corpo produz vitamina B12 a partir de bactérias intestinais, tornando fontes alimentares desnecessárias. Embora seja verdade que o seu corpo produz B12, esta forma de B12 não é realmente disponível para absorção pelo o organismo como um todo. Então se você é vegano, eu recomendo fortemente modificar sua dieta para certificar-se de que você esteja recebendo quantidades suficientes de vitamina B12. Se você está aberto a esta orientação eu gostaria de sugerir a adição de alguns alimentos de origem animal em sua dieta, rica em B12 que está disponível em sua forma natural, apenas em fontes de alimentos de origem animal. Isto não tem necessariamente de carne – ovos e laticínios são opções também. Principais alimentos a serem inclusos são:



Salmão do Alasca
O leite cru
Orgânicos ovos e Suplementação.

Se você consumir produtos de origem animal, em seguida considere a adição desses alimentos que são ainda mais elevados de vitamina B12;

Fígado Bovino, gados alimentados de grama, capim.
E carne de Frango Orgânico ( galinha capira).

Se você não está disposto a ceder em comer produtos de origem animal você seria bem aconselhado a tomar um suplemento de vitamina B12. Na verdade, mesmo se o indivíduo comer alimentos de origem animal um suplemento pode ser benéfico se a capacidade do organismo de absorver a vitamina dos alimentos esteja comprometida o que é especialmente prevalente conforme a idade avança.


Quando ficamos velhos o revestimento do estômago perde gradualmente sua capacidade de produzir ácido clorídrico (o ácido do estômago) que fica suprimido por inibidores da bomba de prótons também), o que liberaria a vitamina B12 a partir do alimento. Se você estiver com mais de 50 anos é seguro afirmar que não esteja absorvendo a vitamina B12 em um nível ideal. No entanto se você tem mais de 50 anos, isso não significa que você é deficiente isso só significa que aumentaria o risco. Se o indivíduo está se alimentando de forma saudável ele pode facilmente manter os níveis saudáveis.



A única maneira de saber é através do sangue. Intervalos normais de B12 são 200-1100 pg /ml. Mesmo que o nível inferior do normal seja 200 e se você esteja abaixo de 600, você pode estar sofrendo de deficiência de vitamina B12.


Há um problema com a suplementação no entanto e é relacionado com a má absorção de suplementos orais de vitamina B12. A vitamina B12 é a maior molécula conhecida entre as vitaminas. Devido ao seu tamanho enorme, e por não ser tão facilmente absorvida passivamente como a maioria dos suplementos. Devido a isso muitos, se não a maioria dos suplementos orais de vitamina B12 são grosseiramente ineficazes!


Dito isso os suplementos de vitamina B12 são extremamente seguros, com efeitos colaterais praticamente não conhecidos. Basta evitar os suplementos orais de vitamina B12 pois não vão ser facilmente absorvidos. Injeções ou sublingual (debaixo da língua) e spray, tem resultados muito melhores uma vez que permitem a grande molécula de B12 ser absorvida diretamente em sua corrente sanguínea.


Como a deficiência de vitamina B12 pode destruir sua saúde?

Como seus níveis de vitamina B12 começam a vacilar alguns dos sinais iniciais muitas vezes, incluem alterações de humor, falta de motivação ou sentimentos de apatia. Níveis baixos também pode conduzir a confusão mental, perturbações da memória, fraqueza muscular, e – um dos sinais característicos – fadiga. A vitamina B12 é apropriadamente conhecida como a vitamina energia, e que o seu corpo necessita de um número de funções vitais incluindo a produção de energia, bem como:
Boa digestão, a absorção dos alimentos o uso correto de ferro, metabolismo de carboidratos e gorduras, função do sistema nervoso saudável, promoção de crescimento do nervo e desenvolvimento normal.
Ajuda a regulação da formação de células sanguíneas, formação de glóbulos vermelhos e longevidade, circulação; adequada, Produção de hormônio adrenal, função do sistema imunológico saudável; Suporte da saúde reprodutiva feminina e gravidez; Sentimentos de bem-estar e regulação do humor, clareza mental e concentração, função boa da memória e de energia física, estado excelente emocional e mental. Procure seu Nutricionista para realizar exames, adequação de suplementos, e princiapalmente sua dieta.

Uma pesquisa recente sugere também que o baixo nível de vitamina B12 pode aumentar o risco de fraturas ósseas em homens mais velhos. Este risco se manteve mesmo depois de levar em conta outros fatores importantes, tais como o tabagismo, o status da vitamina D e cálcio. De acordo commedicinenet.com: “Os homens no grupo com os mais baixos níveis de B-12 foram cerca de 70% terem mais probabilidade em sofrer uma fratura do que outros no estudo. Este risco aumentado foi principalmente devido a fraturas na coluna lombar, onde havia uma chance de até 120% maior de fraturas.


Ao longo do tempo e a longo prazo a deficiência de B12 crônica, também pode levar a outras doenças graves, incluindo:

Depressão
Demência e Alzheimer
Problemas de fertilidade feminina e fértil
Doenças cardíacas e câncer

A deficiência de B12 pode imitar problemas PSIQUIÁTRICOS!

Como discutido pelo Dr. Kelly Brogan MD ( MÉDICO) no vídeo abaixo a deficiência de vitamina B12 também pode causar uma série de distúrbios neurológicos que simulam doenças mentais graves. Em um recente artigo ela escreveu:


“Um dos trabalhos mais marcantes que eu li na literatura psiquiátrica era sobre uma mulher de 57 anos que foi tratada por meses em um antipsicótico e antidepressivo,e duas vezes de eletrochoque, antes que alguém se preocupasse em verificar o seu nível de B12.


Apresentava sintomas anos, por choro descontrolado, ansiedade, alterações do movimento, constipação, letargia, finalmente distúrbios de percepção ( ouvia ser chamada pelo seu nome) e o sintoma máximo em patologia psiquiátrica grave a catatonia. Apesar de seu tratamento hospitalar ela permaneceu como suicida, deprimida e letárgica. Dentro de dois meses identificou-se sua deficiência em B12, e foi tratada com doses diária, ela voltou a sua homeostase após 14 anos de sofrimento e permaneceu assim, e já faz 4 anos até a publicação do relatório (com nenhum outro tratamento).

Se isto não for um alerta para os prescritores psiquiátricos então eu não sei o que seria! Muito do que nós atribuímos a serotonina e dopamina na verdade são ‘deficiências'!


Tem refluxo ácido? Cuidado com os tratamentos convêncionais!


Para voltar ao ponto de partida é importante entender que o refluxo ácido não é devido a ter muito ácido no estômago, mas sim uma condição relacionada mais comumente a hérnia de hiato – uma condição na qual o ácido sai do seu estômago, que é onde ele deveria ficar. Após o alimento passar através de seu esôfago até o estômago, uma válvula muscular chamado esfíncter esofágico inferior (LES ) fecha, impedindo que alimentos ou ácido de mover para cima.



O refluxo gastroesofágico ocorre quando o LES relaxa de forma inadequada, permitindo que o ácido do estômago volte para o fluxo ( refluxo ) para trás em seu esôfago. No início dos anos 80 o Dr. Barry Marshall, um médico australiano descobriu que um organismo chamado helicobacter pylori ( inicialmente chamado de campylobacter) provoca uma inflamação crônica de baixo nível no revestimento do estômago que é em grande parte responsável pela produção de muitos dos sintomas de refluxo ácido.


Uma das explicações para suprimir o ácido do estômago é tão ineficaz e há mais de 16.000 artigos na literatura médica atestando – é que, quando você diminui a quantidade de ácido no estômago você suprime a capacidade do seu corpo em matar as bactérias Helicobacter. Então suprimir a produção de ácido do estômago tende a piorar e apenas perpetuar a condição. E como você pode ver ele também pode deteriorar sua saúde através da promoção de deficiência de vitamina B12. Em última análise a resposta para a azia e indigestão ácida é restaurar o seu equilíbrio natural e gástrico funcional. Não só é útil para a função intestinal ideal, mas é fundamental para a sua saúde a longo prazo como sua flora intestinal, podendo aumentar a sua absorção de nutrientes em 50% e criar ambientes úteis para as vitaminas do complexo B e vitamina K2. É muito claro a partir da revisão da literatura que você não pode ser saudável até que sua flora intestinal seja otimizada.

Às vezes, um ajuste mecânico do seu esfíncter inferior do esôfago também pode corrigir uma hérnia hiatal. Um número de quiropráticos pode realizar esse ajuste e proporcionar alívio permanente dessa condição em um grande número de casos.


Se você sofre de azia recorrente ou refluxo ácido uma das primeiras coisas que você deve fazer é certificar se você esteja consumindo bactérias benéficas suficientes (probióticos). Isso ajudará a equilibrar a sua microflora intestinal o que pode ajudar a eliminar bactérias Helicobacter naturalmente. Também ajudará na digestão e assimilação de seu alimento. Uma boa fonte de bactérias benéficas são os vegetais fermentados, palatável para a maioria das pessoas.


Em seguida, se você for um usuário de longo prazo de um inibidor da bomba de prótons ( Omeprazol por exemplo), deverá estar ciente de que seu status de vitamina B12, você poderá ter uma deficiência mais drástica, comprometida e precisa ser tratada. O ideal é que você inclua alimentos de origem animal ricos em vitamina B12, mas se você acha que precisa de um suplemento, a sua melhor aposta seria B12 injetável, que é considerada o padrão-ouro ou um spray sublingual. Os Sublinguais tendem a ser tão eficazes como as versões injetáveis. Eles também são mais convenientes.


Referências:

MERCOLA 


https://nutricaobrasil.wordpress.com/2014/02/06/omeprazol-e-outros-podem-causar-deficiencia-de-vitamina-b12-e-varias-doencas-inclusive-psiquiatricas/ 
EMAIL: JULIOCALEIRO@HOTMAIL.COM FONE DO CONSULTÓRIO: (35) 3531-8423
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